Ética como tema do indivíduo e da sociedade
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Objetivo: Estimular a reflexão dos jovens sobre sua própria formulação de referenciais éticos.
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Objetivo: Estimular a reflexão sobre a formulação de referenciais éticos e sobre condutas éticas em ambientes coletivos.
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Objetivo: Estimular os jovens a refletir sobre o bullying e a ética, incluindo a influência dos colegas e a sua autonomia para agir de acordo com a sua ética.
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Objetivo: Envolver os alunos com a aula “A Minha Ética e a Ética do Grupo” por meio da realização de entrevistas com adultos, o que lhes permitiria conhecer visões sobre o enfrentamento do bullying na juventude.
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Objetivo: Estimular os jovens a aprofundar as reflexões sobre o conceito de ética e refletir sobre a ética na sociedade.
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Objetivo: Envolver os alunos com a aula “Quem é ético?” por meio da realização de uma pesquisa de opinião.
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Objetivo: Instigar a reflexão dos alunos sobre a relação entre a ética individual e a ética da sociedade.
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Objetivo: Instigar a reflexão dos alunos sobre a relação entre condutas éticas e corrupção.
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Objetivo: O objetivo desta atividade é instigar a reflexão dos alunos sobre as inter-relações entre condutas antiéticas e ilegais presentes no dia a dia. Com um jogo em que os alunos desempenham o papel de empresas, consumidores, trabalhadores e governo, será abordado o tema da ilegalidade na prática comercial, o que inclui o comércio de produtos piratas, contrabandeados e roubados, além de práticas como sonegação de impostos e descumprimento da legislação trabalhista.
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Ética como um desafio do Estado brasileiro
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Objetivo: Apresentar conceitos relacionados ao Estado Democrático de Direito, como a democracia e a supremacia da Constituição.
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Objetivo: Apresentar conceitos relacionados ao Estado Democrático de Direito, como a divisão de poderes, o princípio da igualdade e os direitos sociais e individuais. Observação: Para a realização desta atividade, não é necessária a realização da atividade “Ética e Estado Democrático de Direito – Aula 1”, embora sua realização possa ser útil para o melhor aproveitamento desta.
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Objetivo: Instigar reflexão sobre os direitos humanos como referência ética básica para a sociedade brasileira contemporânea.
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ATIVIDADE 7
• Coerência Ética
• Instigar a reflexão dos alunos sobre a relação entre a ética individual e a ética da sociedade.
• Charges
• Definição de “jeitinho brasileiro”
• Texto sobre pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB)
Charges
Definição de jeitinho brasileiro
Como definição de “jeitinho brasileiro”, pode-se utilizar a versão simples extraída do verbete da Wikipedia ou a definição mais aprofundada extraída de um texto de Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal .
Jeitinho brasileiro – definição da Wikipedia
A expressão jeitinho brasileiro, ou simplesmente jeitinho, refere-se de modo abrangente à maneira que o povo brasileiro teria de improvisar soluções para situações problemáticas, usualmente não adotando procedimentos ou técnicas estipuladas previamente. Dependendo do contexto, a expressão pode ser utilizada com conotação positiva (ligada à noção de criatividade) ou negativa (ligando-se então às noções de malandragem e corrupção).
Jeitinho brasileiro – definição do ministro Luís Roberto Barroso, do STF
Jeitinho brasileiro é uma expressão que comporta múltiplos sentidos, facetas e implicações. Inúmeros autores identificam nele um traço marcante da formação, da personalidade e do caráter nacional. Há quem analise o fenômeno com uma visão mais romântica, vislumbrando certas virtudes tropicais. Existem, por outro lado, análises críticas severas das características associadas ao jeitinho, reveladoras de alguns vícios civilizatórios graves.
Na sua acepção mais comum, jeitinho identifica os comportamentos de um indivíduo voltados à resolução de problemas por via informal, valendo-se de diferentes recursos, que podem variar do uso do charme e da simpatia até a corrupção pura e simples. Em sua essência, o jeitinho envolve uma pessoalização das relações, para o fim de criar regras particulares para si, flexibilizando ou quebrando normas sociais ou legais que deveriam se aplicar a todos.
Embutido no jeitinho, normalmente estará a tentativa de criar um vínculo afetivo ou emocional com o interlocutor.
Texto sobre pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB)
Em um texto publicado no site da Universidade de Brasília, o Professor Ronaldo Pilati Rodrigues descreve as conclusões de uma pesquisa sobre a cultura do “jeitinho brasileiro” e a corrupção.
Segundo ele, a pesquisa apresentou imagens relacionadas à corrupção política e à corrupção do “malandro” – um símbolo nacional positivo e moralmente ambíguo – a alguns grupos de pessoas. Muitas delas apoiaram as imagens relacionadas ao malandro. O autor então fez a seguinte análise:
“Os resultados destacam que símbolos culturais, dentro de um contexto cultural específico, podem ser conectados a diferentes padrões comportamentais. Além disso, eles constituem uma evidência positiva de que existem símbolos culturais, reconhecidos implicitamente pelos brasileiros, que produzem um aumento do endosso de comportamentos corruptos. Isto é coerente com a ideia de que o compartilhamento de tais símbolos, permissivos a comportamentos assemelhados à corrupção, cria um contexto social potencializador deste tipo de ato – com implicações negativas profundas.
Esses resultados nos trazem uma compreensão importante de como a psicologia do brasileiro recebe influência de sua cultura de socialização no concernente à corrupção.
Assim, do ponto de vista prático, quando nos preocupamos em combater a corrupção, na verdade o que devemos atacar vai muito além do controle e punição, por parte dos órgãos estatais competentes, de agentes públicos ou privados envolvidos em crimes e corrupção. Isto é necessário, mas não suficiente.
A ação anticorrupção em nossa cultura deve passar pela alteração da permissividade cultural, produzindo uma cultura forte na coibição a este tipo de comportamento. Enquanto os cidadãos brasileiros não agirem cotidianamente na busca de coibir, perante seus pares, atos corriqueiros considerados como normais ou de consequência minimizada, tais como o desvio de verba no condomínio residencial ou o estacionamento no local irregular, as bases para a mudança cultural não serão lançadas. Muitos cidadãos brasileiros já buscam coibir tais ações.”
Fonte: Notícia do site da UNB, visitado em maio de 2017
Texto “Ética e Jeitinho Brasileiro”, de Luís Roberto Barroso, Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Proponha a seguinte atividade a ser realizada fora da sala de aula:
Na aula anterior distribua a definição de “jeitinho brasileiro” e o texto sobre a pesquisa da UnB. Peça que os alunos os leiam em preparação para a próxima aula.
Inicie a aula seguinte dizendo que ela abordará a relação entre a ética individual e a ética da sociedade. Explique que vocês conversarão sobre o assunto em três etapas.
1ª etapa
Peça que um aluno voluntário leia a definição de “jeitinho brasileiro”.
Peça exemplos pessoais do “jeitinho brasileiro”. Cenas do dia a dia.
Se os alunos tiverem dificuldade de iniciar, sugira alguns:
• Trafegar pelo acostamento ou faixa exclusiva de ônibus para evitar engarrafamento.
• Beneficiar-se de “gato” de energia elétrica.
• Beneficiar-se de amizades para ser atendido mais rápido.
• Pedir para ter o nome incluído em um trabalho em grupo apesar de não ter ajudado.
Mostre as charges (hyperlink) para que todos possam vê-las e pergunte: “Quais são as contradições que as charges apontam?”
Encerre a primeira etapa, comentando que a discussão será aprofundada com o texto seguinte.
2ª etapa
Peça que um aluno voluntário leia o trecho grifado do texto sobre a pesquisa da UnB em voz alta.
Verifique se os alunos entenderam o texto. Em primeiro lugar, pergunte se há alguma palavra que eles não conhecem. Em seguida, peça para algum voluntário sintetizar as conclusões do texto.
Assegure que os alunos entenderam as conclusões do autor, em particular:
• Existe uma cultura de corrupção no Brasil, que inclusive valoriza a conduta do “malandro”.
• Essa cultura gera um ambiente propício para casos de corrupção, que vão desde o plano local até o nacional e desde valores irrisórios até altas somas de dinheiro.
• Não há como combater a corrupção no Brasil sem modificar essa cultura.
Para assegurar que eles, de fato, entenderam essas mensagens, pergunte:
• O autor entende que existe uma cultura de corrupção no Brasil. O que o leva a essa conclusão? O que as figuras do “malandro” e do “jeitinho brasileiro” têm a ver com isso?
• O que o autor quer dizer com “permissividade cultural”. O que passa a ser permitido pela cultura dos brasileiros? Vocês conseguem pensar em exemplos concretos dessa permissividade?
Se os alunos não tiverem exemplos, você pode mencionar: se muitos jovens praticam bullying na escola, eu sinto que também tenho permissão para praticá-lo; se muitos empresários sonegam impostos, eu acho que também tenho permissão para sonegar; se muitos políticos se beneficiam de doações por “caixa 2”, eu entendo que também tenho permissão para recebê-las.
Pergunte aos alunos como seria possível modificar essa cultura de corrupção. Esta pergunta pode levar a respostas afirmando que isso depende “dos outros” modificarem seus comportamentos e das autoridades adotarem leis e políticas. Destaque a relevância dessas sugestões, mas também provoque os alunos a pensar como cada um deles poderia contribuir para modificar essa cultura. Provoque-os a pensar sobre a importância da coerência ética nos comportamentos individuais.
Se os alunos tiverem dificuldade para responder a essas provocações, dê alguns exemplos como:
• Se cada um de nós passasse a seguir rigorosamente as regras de trânsito, haveria menos acidentes com vítimas?
• Se cada um de nós deixasse de comprar produtos roubados, deixaria de haver estímulo para o roubo?
• Se cada um de nós pesquisasse sobre seu candidato, teríamos menos políticos corruptos?
Conclua a aula resgatando os principais pontos discutidos e ressaltando que, fundamentalmente, a aula falou sobre o tema “ética”, que se aplica a altas autoridades públicas, a você e aos alunos. Convide os jovens a continuar refletindo sobre o tema em seu dia a dia.
Ética como tema do indivíduo e da sociedade
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1. Atividade: O que é ética?
Objetivo: Estimular a reflexão dos jovens sobre sua própria formulação de referenciais éticos.
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2. Atividade: A ética da sala de aula
Objetivo: Estimular a reflexão sobre a formulação de referenciais éticos e sobre condutas éticas em ambientes coletivos.
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3. Atividade: A minha ética e a ética do grupo
Objetivo: Estimular os jovens a refletir sobre o bullying e a ética, incluindo a influência dos colegas e a sua autonomia para agir de acordo com a sua ética.
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4. Atividade: A minha ética e a ética do grupo (trabalho opcional extraclasse)
Objetivo: Envolver os alunos com a aula “A Minha Ética e a Ética do Grupo” por meio da realização de entrevistas com adultos, o que lhes permitiria conhecer visões sobre o enfrentamento do bullying na juventude.
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5. Atividade: Quem é ético?
Objetivo: Estimular os jovens a aprofundar as reflexões sobre o conceito de ética e refletir sobre a ética na sociedade.
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6. Atividade: Quem é ético? (trabalho extraclasse opcional)
Objetivo: Envolver os alunos com a aula “Quem é ético?” por meio da realização de uma pesquisa de opinião.
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7. Atividade: Coerência ética
Objetivo: Instigar a reflexão dos alunos sobre a relação entre a ética individual e a ética da sociedade.
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8. Atividade: Corrupção
Objetivo: Instigar a reflexão dos alunos sobre a relação entre condutas éticas e corrupção.
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9. Atividade: Pirataria e cia.
Objetivo: O objetivo desta atividade é instigar a reflexão dos alunos sobre as inter-relações entre condutas antiéticas e ilegais presentes no dia a dia. Com um jogo em que os alunos desempenham o papel de empresas, consumidores, trabalhadores e governo, será abordado o tema da ilegalidade na prática comercial, o que inclui o comércio de produtos piratas, contrabandeados e roubados, além de práticas como sonegação de impostos e descumprimento da legislação trabalhista.
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Ética como um desafio do Estado brasileiro
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10. Atividade: Ética e o Estado Democrático de Direito – aula 1
Objetivo: Apresentar conceitos relacionados ao Estado Democrático de Direito, como a democracia e a supremacia da Constituição.
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11. Atividade: Ética e o Estado Democrático de Direito – aula 2
Objetivo: Apresentar conceitos relacionados ao Estado Democrático de Direito, como a divisão de poderes, o princípio da igualdade e os direitos sociais e individuais. Observação: Para a realização desta atividade, não é necessária a realização da atividade “Ética e Estado Democrático de Direito – Aula 1”, embora sua realização possa ser útil para o melhor aproveitamento desta.
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12. Atividade: Ética e Direitos Humanos
Objetivo: Instigar reflexão sobre os direitos humanos como referência ética básica para a sociedade brasileira contemporânea.
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